Autofluorescência

Autofluorescência

Nova técnica de imagem que permite o diagnóstico precoce da degeneração macular da idade

 

 O exame de autofluorescência é a mais nova tecnologia não invasiva para avaliar o metabolismo da retina sem a necessidade de injeção de corante. Ela pode revelar alterações anatômicas no epitélio pigmentado da retina e atualmente é uma ótima ferramenta para diagnosticar e acompanhar pacientes portadores de degeneração macular relacionada à idade. Ela também pode auxiliar os médicos na determinação do diagnóstico e tratamento de condições hereditárias como a doença de Best e da doença de Stargardt, entre outras.

 

- Será que a degeneração macular da idade está estável? Será que  já atingiu o seu grau máximo ou, ainda está evoluindo? Essa degeneração está sendo controlada ou é necessário intensificar o tratamento? A autofluorescência preenche essa lacuna de adivinhação, diz o oftalmologista Alexandre Pereira, diretor da Suporte Diagnóstico em Oftalmologia e membro titular da Sociedade Brasileira Retina e Vítreo.

A autofluorescência é causada pela presença de um pigmento amarelo (lipofucsina) que é a principal fonte de autofluorescência da mácula. Ela surge em diversas células do organismo. Ele vai se depositando na retina, principalmente nos idosos ou em pessoas com doenças degenerativas. Por isso é considerada um pigmento de desgaste, sendo considerado um marcador do envelhecimento celular fisiológico.  

Segundo o especialista, o exame de autofluorescência, oferece informações que se somam aos achados da investigação de rotina por estudos angiográficos e tomográficos, contribuindo no diagnóstico e acompanhamento de patologias oculares. Ela frequentemente revela quando uma doença está progredindo antes mesmo das células morrerem.

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