- Exame
- Código AMB : 50.01.009-3 - Pré-requisito : Midríase Binocular ( dilatação das pupilas ) - Equipamento : Oftalmoscópio Binocular Indireto / Lente Asférica Positiva A oftalmoscopia comum (monocular e direta), realizada de rotina na consulta oftalmológica, examina apenas o pólo posterior em especial a mácula e a papila alterações além do equador ocular permanecem ocultas. Quando avaliamos doença que atingem a retina toda como na retinopatia diabética ou retinite pigmentosa ou quando buscamos alterações da retina periférica por exemplo nas uveítes e degenerações periféricas da retina o melhor método de exame é a oftalmoscopia binocular indireta. Através de recursos ópticos especiais alcançamos os limites mais anteriores da retina. Ao registro desse exame damos o nome de mapa da retina. |
- Exame
- Código AMB : 50.01.013-3
- Pré-requisito : Midríase Binocular (dilatação das pupilas)
- Equipamento : Retinógrafo
Utilizando um corante orgânico chamado fluoresceína sódica e filtros especiais do retinógrafo, conseguimos documentar em detalhes a microcirculação da retina. O corante é injetado numa veia do antebraço e fotografamos sua circulação intra-ocular. Esse exame também permite descobrir em qual das dez camadas retinianas encontra-se uma alteração suspeita. Em alguns pacientes conseguimos avaliar a circulação da coróide (esponja de vasos que fica sob a retina, nutrindo-a).
São inúmeras as indicações da angiofluoresceinografia. Está indicada em todas as doenças vasculares da retina - como a retinopatia diabética, oclusões arteriais e venosas - em doenças inflamatórias como o Lúpus e a artrite reumatóide ; é fundamental no diagnóstico das degenerações tapeto retinianas (doenças genéticas) e epiteliopatias.
Solicitamos a angiofluoresceinografia quando ocorre perda inexplicável da visão ou por precaução no pré operatório da catarata (ela faz o diagnóstico das degenerações senis da mácula)A angiofluoresceinografia é o exame mais freqüente em nosso serviço, estamos agora dividindo essa experiência com nossos colegas, em outubro realizamos um curso, teórico e prático, sobre exame.
- Código AMB : 50.01.012-3
- Pré-requisito : Midríase Binocular ( dilatação das pupilas )
- Equipamento : Retinógrafo
As retinografias servem para documentar o fundo de olho e permitir comparações futuras.São úteis em todas as doenças do nervo óptico e da retina Já na década de vinte era possível fotografar o fundo de olho, eram fotos em P&B apenas dos 20o centrais. Hoje fazemos fotos em cores de até 60º. As fotos do fundo de olho chamam-se retinografias.
- Código AMB : 50.14.001-9
- Pré-requisito : Midríase Bilateral
- Equipamento : Fotocoagulador (aparelho de raios LASER)
O Dr. Gerd Meyer Schwickerath acordou afobado, anotou num pedaço de papel duas palavras. Temia não se lembrar, pela manhã, das idéias que agitavam sua cabeça "Luz e Coagulação" escreveu ele . Era primavera de 1946.O exame de um paciente que, ao observar um eclipse queimara a mácula, lhe sugeriu o mecanismo : utilizar a luz solar para queimar a retina. |
O sol, o arco voltaico, o flash de Xenônio e outras fontes de energia luminosa foram utilizadas antes do desenvolvimento dos Lasers. A luz monocromática, coerente e de alta energia do Laser revelou-se ideal para o uso terapêutico. As fibras ópticas, com suas luzes capilares, permitiram o transporte dessa energia luminosa para onde fosse preciso (fig. 2).Pigmentos oculares interagem com a luz gerando calor e a alta temperatura resultante coagula o tecido. Cada comprimento de onda - Laseres têm apenas um - apresenta maior ou menor afinidade com a melanina, a xantofila, a hemoglobina e com outros pigmentos presentes nos tecidos oculares.Os efeitos histológicos e clínicos dependem dessa interação.
A queimadura provocada pelo Laser aumenta a adesão entre as camadas retinianas, melhora a perfusão de O2 no tecido, oclui vasos e aneurismas e destrói tumores e outros tecidos oculares. O efeito obtido dependerá da transparência dos meios, dos pigmentos presentes no tecido alvo e do comprimento de onda utilizado.
No controle da retinopatia diabética, na prevenção do descolamento da retina ou no controle da pressão intra-ocular o LASER (fotocoagulador) está presente no dia a dia do oftalmologista.
NaSuporte Diagnósticoutilizamos o LASER de diodo no comprimento de onda de 810nn (infra-vermelho).
- Procedimento
- Código AMB : 50.14.002-7
- Pré-requisito : Midríase Monocular
- Equipamento : Criocautério (Congelador de Tecidos) ou Fotocoagulador
O descolamento da retina está associado a grande risco de perda visual, mesmo quando alcançamos a cura anatômica é frequente ocorrer restrição funcional. Nós sabemos que algumas alterações da retina periférica Degeneração Lattice, Roturas Periféricas, Áreas de Tração Vitreo Retiniana podem estar associadas a maior risco de descolamento da retina. O tratamento dessas lesões com o criocautério recebe o nome de criopexia ou retinopexia profilática.
- Código AMB : 50.14.005-1
- Pré-requisito : Midríase Monocular
- Equipamento : Criocautério (Congelador de Tecidos) ou Fotocoagulador, Gás expansível (SF6 ou C3F8)
A fibrose resultante da fotocoagulação aumenta aderência entre as camadas retinianas e o epitélio pigmentado. A adesão resultante é semelhante à provocada pela crioterapia , com menos efeitos colaterais.
O verde e o infravermelho causam adesão semelhante . Embora o infravermelho apresente menor efeito sobre as camadas internas , ambos agem de forma semelhante sobre as células de Müller .
Utilizamos o Laser na prevenção do descolamento da retina , ocluindo buracos retinianos e na presença de degenerações periféricas de risco . Na técnica de pneumo-retinopexia , injetamos gás na câmara vítrea - o gás posiciona a retina em seu lugar - e , então , utilizamos o Laser para a oclusão do defeito retiniano . Nessa técnica , fotocoagulamos a periferia em 360 graus , evitando que a tração vítrea residual gere novas rupturas .
Rasgões não detectados na cirurgia de retinopexia podem ser tratados no pós operatório.