ECOBIOMETRIA ULTRA-SÔNICA

 
- Exame : Ultra-sonografia do globo ocular da órbita -"A"E"B" :
- Código AMB : 33.01.009-9
- Pré-requisito : Midríase Binocular ( dilatação das pupilas )


Equipamento : Ecógrafo
 
Aprendemos com as baleias e golfinhos a ´enxergar´ com o ultra-som. Da mesma maneira que nossa voz atravessa um ambiente e retorna como um eco, o ultra-som gerado pelo aparelho atravessa os tecidos, sendo refletido por várias estruturas oculares. A captação e análise desses ecos nos permitem formar imagens.

Os modos "A" e "B" formam imagens uni e bidimensionais respectivamente. Os ultra-sons que vemos mais freqüentemente são do modo "B". O exame da órbita e do globo ocular se faz com o mesmo aparelho, em alguns pode-se modular a freqüência do ultra-som, permitindo maior ou menor penetração nos tecidos oculares.

Exame mapeamento da retina

 

- Exame
- Código AMB : 50.01.009-3
- Pré-requisito : Midríase Binocular ( dilatação das pupilas )
- Equipamento : Oftalmoscópio Binocular Indireto / Lente Asférica Positiva

A oftalmoscopia comum (monocular e direta), realizada de rotina na consulta oftalmológica, examina apenas o pólo posterior em especial a mácula e a papila alterações além do equador ocular permanecem ocultas. Quando avaliamos doença que atingem a retina toda como na retinopatia diabética ou retinite pigmentosa ou quando buscamos alterações da retina periférica por exemplo nas uveítes e degenerações periféricas da retina o melhor método de exame é a oftalmoscopia binocular indireta. Através de recursos ópticos especiais alcançamos os limites mais anteriores da retina. Ao registro desse exame damos o nome de mapa da retina.

 

ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA (OU RETINOGRAFIA FLUORESCENTE)


- Exame
- Código AMB : 50.01.013-3
- Pré-requisito : Midríase Binocular (dilatação das pupilas)
- Equipamento : Retinógrafo

Utilizando um corante orgânico chamado fluoresceína sódica e filtros especiais do retinógrafo, conseguimos documentar em detalhes a microcirculação da retina. O corante é injetado numa veia do antebraço e fotografamos sua circulação intra-ocular. Esse exame também permite descobrir em qual das dez camadas retinianas encontra-se uma alteração suspeita. Em alguns pacientes conseguimos avaliar a circulação da coróide (esponja de vasos que fica sob a retina, nutrindo-a).

São inúmeras as indicações da angiofluoresceinografia. Está indicada em todas as doenças vasculares da retina - como a retinopatia diabética, oclusões arteriais e venosas - em doenças inflamatórias como o Lúpus e a artrite reumatóide ; é fundamental no diagnóstico das degenerações tapeto retinianas (doenças genéticas) e epiteliopatias.

Solicitamos a angiofluoresceinografia quando ocorre perda inexplicável da visão ou por precaução no pré operatório da catarata (ela faz o diagnóstico das degenerações senis da mácula)A angiofluoresceinografia é o exame mais freqüente em nosso serviço, estamos agora dividindo essa experiência com nossos colegas, em outubro realizamos um curso, teórico e prático, sobre exame.

RETINOGRAFIA
- Exame
- Código AMB : 50.01.012-3
- Pré-requisito : Midríase Binocular ( dilatação das pupilas )
- Equipamento : Retinógrafo

As retinografias servem para documentar o fundo de olho e permitir comparações futuras.São úteis em todas as doenças do nervo óptico e da retina Já na década de vinte era possível fotografar o fundo de olho, eram fotos em P&B apenas dos 20o centrais. Hoje fazemos fotos em cores de até 60º. As fotos do fundo de olho chamam-se retinografias.

Veja como é uma retinografia:

FOTOCOAGULAÇÃO PELO LASER
- Procedimento
- Código AMB : 50.14.001-9
- Pré-requisito : Midríase Bilateral
- Equipamento : Fotocoagulador (aparelho de raios LASER)

 

O Dr. Gerd Meyer Schwickerath acordou afobado, anotou num pedaço de papel duas palavras. Temia não se lembrar, pela manhã, das idéias que agitavam sua cabeça

"Luz e Coagulação" escreveu ele . Era primavera de 1946.O exame de um paciente que, ao observar um eclipse queimara a mácula, lhe sugeriu o mecanismo : utilizar a luz solar para queimar a retina. 

Previu a utilidade no tratamento de tumores e descolamentos da retina.

 

O sol, o arco voltaico, o flash de Xenônio e outras fontes de energia luminosa foram utilizadas antes do desenvolvimento dos Lasers. A luz monocromática, coerente e de alta energia do Laser revelou-se ideal para o uso terapêutico. As fibras ópticas, com suas luzes capilares, permitiram o transporte dessa energia luminosa para onde fosse preciso (fig. 2).Pigmentos oculares interagem com a luz gerando calor e a alta temperatura resultante coagula o tecido. Cada comprimento de onda - Laseres têm apenas um - apresenta maior ou menor afinidade com a melanina, a xantofila, a hemoglobina e com outros pigmentos presentes nos tecidos oculares.Os efeitos histológicos e clínicos dependem dessa interação.

A transmissão da luz através dos meios oculares, também varia de acordo com o comprimento de onda. Embora bastante permeável ao espectro visível da luz como um todo, o olho permite melhor passagem dos comprimentos maiores. Esse efeito aumenta com a idade. Várias cores (comprimentos de onda) têm sido utilizadas para foto coagulação. Com, por exemplo, o Verde (514 nm) e o Infravermelho (810 nm). O verde, emitido pêlo Argônio era o Laser mais comum e vem sendo substituído pelos Lasers de Diodo. Equiparam-se em eficiência clínica.

A queimadura provocada pelo Laser aumenta a adesão entre as camadas retinianas, melhora a perfusão de O2 no tecido, oclui vasos e aneurismas e destrói tumores e outros tecidos oculares. O efeito obtido dependerá da transparência dos meios, dos pigmentos presentes no tecido alvo e do comprimento de onda utilizado.

No controle da retinopatia diabética, na prevenção do descolamento da retina ou no controle da pressão intra-ocular o LASER (fotocoagulador) está presente no dia a dia do oftalmologista.

NaSuporte Diagnósticoutilizamos o LASER de diodo no comprimento de onda de 810nn (infra-vermelho).

RETINOPEXIA PROFILÁTICA

- Procedimento
- Código AMB : 50.14.002-7
- Pré-requisito : Midríase Monocular
- Equipamento : Criocautério (Congelador de Tecidos) ou Fotocoagulador

O descolamento da retina está associado a grande risco de perda visual, mesmo quando alcançamos a cura anatômica é frequente ocorrer restrição funcional. Nós sabemos que algumas alterações da retina periférica Degeneração Lattice, Roturas Periféricas, Áreas de Tração Vitreo Retiniana podem estar associadas a maior risco de descolamento da retina. O tratamento dessas lesões com o criocautério recebe o nome de criopexia ou retinopexia profilática.

PNEUMO-RETINOPEXIA
- Procedimento
- Código AMB : 50.14.005-1
- Pré-requisito : Midríase Monocular
- Equipamento : Criocautério (Congelador de Tecidos) ou Fotocoagulador, Gás expansível (SF6 ou C3F8)

A fibrose resultante da fotocoagulação aumenta aderência entre as camadas retinianas e o epitélio pigmentado. A adesão resultante é semelhante à provocada pela crioterapia , com menos efeitos colaterais.

O verde e o infravermelho causam adesão semelhante . Embora o infravermelho apresente menor efeito sobre as camadas internas , ambos agem de forma semelhante sobre as células de Müller .

Utilizamos o Laser na prevenção do descolamento da retina , ocluindo buracos retinianos e na presença de degenerações periféricas de risco . Na técnica de pneumo-retinopexia , injetamos gás na câmara vítrea - o gás posiciona a retina em seu lugar - e , então , utilizamos o Laser para a oclusão do defeito retiniano . Nessa técnica , fotocoagulamos a periferia em 360 graus , evitando que a tração vítrea residual gere novas rupturas .

Rasgões não detectados na cirurgia de retinopexia podem ser tratados no pós operatório.

 

Exame de Córnea

- Exame

- Código AMB : 50.01.0226-3
- Pré-requisito : Deve-se suspender o uso de quaisquer colírios e de lentes de contato pelo menos 72h antes do exame.
- Equipamento : Topográfo Corneano

A moderna cirurgia de catarata que provoca mínima alteração da curvatura corneana, o desenvolvimento da cirurgia pelo Excimer Laser para tratamento das ametropias - miopia, hipermetropia e astigmatismo - e a adaptação de lentes de contato em casos considerados intratáveis há bem pouco tempo, são os motivos pelos quais hoje damos especial importância à análise detalhada da superfície corneana.

Os topógrafos computadorizados permitem a realização de mapas detalhados de toda a córnea central, auxiliando-nos a resolver as dificuldades que se apresentam nas situações acima.Vejaao lado um mapa corneano criado por simulações matemáticas num topógrafo moderno. 

 

PAQUIMETRIA ULTRASSÔNICA

 

- Exame
- Código AMB : 50.01.020-4
- Pré-requisito : Deve-se suspender o uso de quaisquer colírios e de lentes de contato pelo menos 72h antes do exame.
- Equipamento : Paquímetro Ultrassônico.

Nas cirurgias refrativas pretendemos modificar a forma da córnea, nas cirurgias fotorrefrativas (pelo Excimer Laser) construímos lentes dentro do estroma corneano. Nessas técnicas de alta precisão torna-se imprescindível a avaliação micrométrica da espessura corneana que é de aproximadamente 500μ. Utilizamo-nos de ultrassonografia de baixa penetração que permite medir a córnea com mínima margem de erro.

 

Exame de Glaucoma

 

 
 
ECOBIOMETRIA ULTRA-SÔNICA
 
- Exame
- Código AMB: 50.01.004-2
- Pré-requisito: Refração para longe e Acuidade Visual
- Equipamento: Campímetro Automatizado (Computadorizado)

Várias patologias tanto oculares como neurológicas e sistêmicas podem trazer comprometimento visual . O campo computadorizado pelo processo estático de analise de limiar de sensibilidade em área de 30 graus, é capaz de detectar alterações visuais iniciais pôr vezes imperceptíveis ao paciente.

Através do programa estatístico Peridata® os dados são comparados com a faixa etária do paciente, confirmando a presenças de defeito ou diminuição da sensibilidade da área testada. A análise destas alterações é de grande valor no diagnóstico e no acompanhamento evolutivo de várias doenças da mácula e do nervo óptico, pôr exemplo o Glaucoma, tão freqüente em nosso meio.

 
FOTOTRABECULOPLASTIA A LASER
 
- Procedimento
- Código AMB : 50.10.005-0
- Pré-requisito : Gonioscopis (Estudo do Ângulo da Câmara Anterior)
- Equipamento : Fotocoagulador (aparelho de raios LASER)

Nos glaucomas de ângulo aberto e hipertensão ocular resistente ao tratamento clínico , a fotocoagulação do trabeculado (fototrabeculoplastia ) causa redução transitória da pressão intra-ocular . O procedimento se restringe ao glaucoma de ângulo aberto . Possivelmente , o Laser de Diodo obtém o mesmo efeito que o observado pelo Argônio , apresentando menor inflamação pós operatória.

 
IRIDOTOMIA A LASER
 
- Procedimento
- Código AMB : 50.10.006-8
- Pré-requisito : Nenhum
- Equipamento : Fotocoagulador (aparelho de raios LASER)

OYAG Laser pode nos ajudar no manuseio do glaucoma . Nos pacientes com ângulo (da câmara anterior) estreito ou fechado, há indicação de iridectomia cirúrgica - faz-se um furo na íris para permitir a passagem do humor aquoso para o segmento anterior. Podemos perfurar a íris (iridotomia ) pelo Laser.

 

Exames de Catarata

 

- Exame
- Código AMB : 50.01.019-0
- Pré-requisito : Ceratometria (medida da curvatura corneana)
- Equipamento : Ecobiometro

Em 1942 Harold Ridley, médico da RAF (Royal Air Force), realizou os primeiros implantes de lente intra-ocular para correção da afacia (ausência do cristalino). Ele observara em pilotos atingidos nos olhos por fragmentos da cabine de seus aviões - feitas de acrílico - que esses fragmentos permaneciam inertes. Ele usou o mesmo material para confeccionar suas lentes. A maior dificuldade era prever o grau adequado do implante.

Estudos posteriores relacionam a medida axial do olho - feita pelo ultra-som- com a curvatura corneana na previsão do poder dióptrico do implante. Essa forma de cálculo (ecobiometria) e novos desenhos de lentes intra-oculares (LIO) popularizaram a cirúrgia de catarata com implante na década de 1980. Hoje atingimos tal grau de perfeição da técnica cirúrgica que realizamos a cirurgia por incisões de até 3,0mm.

 

 

CAPSULOTOMIA PELO YAG-LASER

- Procedimento
- Código AMB : 50.06.001-5
- Pré-requisito : Midríase Monocular
- Equipamento : Fotodesruptor (aparelho de raios LASER)

 

A facectomia (cirurgia de catarata) é feita implantando-se um cristalino artificial (Lente Intra Ocular), dentro do saco capsular do cristalino. Essa membrana residual do cristalino original freqüentemente se opacifica e diminui a visão no pós-operatório. 

O YAG-LASER permite que cortemos essa capsula posterior opaca através dos meios transparentes do olho. 

Sem necessidade de nova cirurgia restabelecemos a função visual do paciente.
Capsula Posterior Opaca

ACUIDADE VISUAL A LASER (P.A.M.)

- Exame
- Código AMB : 50.01.001-8
- Pré-requisito : Midríase Binocular
- Equipamento : P.A.M. (sigla em inglês de Potencial Acuity Meter)

Só devemos operar a catarata quando ela é a responsável pela diminuição da acuidade visual. Não podemos operar sem uma avaliação cuidadosa da função macular e um prognóstico visual pós operatório bem definido. Devemos lembrar que operamos, hoje em dia, cada vez mais precocemente , aumentando as expectativas de bom resultado. Guyton e Minkowiski criaram o método mais popular de avaliar a função macular do paciente cataratoso: O PAM (Potencial Acuity Meter). Veja abaixo nossa rotina de avaliação do prognóstico visual.